Quando precisamos olhar para trás e analisar o que
fizemos durante a caminhada, observamos que algumas coisas imprevistas foram
feitas. Algumas podem ser reparadas, mas outras não. Conviver com um erro irreparável
é uma constante, que cabe a nós mesmos escolher se esquece, ou aprende pra não
repetir o feito.
Para muitos pode ser fácil, mas para outros é impossível
se livrar da culpa, tirar o peso da consciência, ainda mais se o seu erro
prejudica outra pessoa. Esse é aquele tipo de pessoa que fica obcecada pelo
perdão, pelo foi mal, e que sempre quer fazer algo para reparar o erro, mesmo
quando o que já fez está de bom tamanho.
Essa obsessão pode facilmente se transformar em uma depressão,
porque o errante não aceita o fato do ser humano ser falho e estar sujeito a
isso. Se afastar das pessoas não é a melhor coisa a fazer, embora pareça a
melhor forma refletir. Pedir conselhos não é humilhação, é ser forte o bastante
pra provar pra si mesmo que o sentimento de culpa pode ser revertido em
bem-estar.
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